ATA DA SEXAGÉSIMA OITAVA SESSÃO SOLENE DA SEXTA
SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA NONA LEGISLATURA, EM 10.11.1988.
Aos dez dias do mês de novembro do ano de mil
novecentos e oitenta e oito reuniu-se, na Sala de Sessões do Palácio Aloísio
Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua Sexagésima Oitava Sessão
Solene da Sexta Sessão Legislativa Ordinária da Nona Legislatura, destinada a
proceder à entrega do Título Honorífico de Cidadã Emérita à Senhora Antônia
Medeiros Collares, concedido através do Projeto de Resolução n° 32/88 (proc. n°
1439/88). Às vinte e uma horas e trinta e três minutos, constatada a existência
de “quorum”, o Sr. Presidente declarou abertos os trabalhos e convidou os
Líderes de Bancada a conduzirem ao Plenário as autoridades e personalidades
presentes. Compuseram a Mesa: Ver. Brochado da Rocha, Presidente da Câmara
Municipal de Porto Alegre; Senhora Antônia Medeiros Collares, Homenageada; Dr.
Luiz Alberto Chaves, Secretário Municipal de Administração; Dr. Luiz Alfredo
Paim, Procurador de Justiça do Estado; Sra. Eni Araújo, Mãe do Vereador
proponente da homenagem e colaboradora do MAPA; Sra. Elisabeth Mafra, Colunista
Social; Jorn. Paulo Scherer, Colunista Social; Ver. Wilton Araújo, na qualidade
de Secretário “ad hoc”. A seguir, o Sr. Presidente concedeu a palavra ao Ver.
Wilton Araújo que, em nome da Casa e como proponente da Sessão, destacando o
carinho e a admiração que o unem a Senhora Antônia Medeiros Collares, discorreu
sobre a vida da Homenageada e sua constante luta política em prol das classes
mais carentes, priorizando, principalmente, o atendimento às crianças, os
excepcionais e os idosos. A seguir, o Sr. Presidente convidou o Ver.Wilton
Araújo a proceder à entrega do Título Honorífico de Cidadã Emérita à Senhora
Antônia Medeiros Collares, e concedeu a palavra a S.Sa., que agradeceu a
homenagem prestada pela Casa. Em continuidade, o Sr. Presidente entregou-lhe o
Troféu Frade de Pedra, fez pronunciamento alusivo à solenidade, convidou as
autoridades e personalidades presentes a passarem à Sala da Presidência e, nada
mais havendo a tratar, levantou os trabalhos às vinte e duas horas e seis
minutos, convidando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária de amanhã, à
hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelo Vereador Brochado da Rocha
e secretariados pelo Vereador Wilton Araújo, como Secretário “ad hoc”. Do que
eu, Wilton Araújo, Secretário “ad hoc”,
determinei fosse lavrada a
presente Ata que, após lida e aprovada, será assinada pelos Senhores
Presidente e 1ª Secretária.
O SR. PRESIDENTE: Dou
por abertos os trabalhos em que a Câmara Municipal de Porto Alegre concede o
título honorífico de Cidadã Emérita à Sra. Antônia Medeiros Collares.
A Câmara, nestas ocasiões,
costuma falar através de suas Bancadas. Nesta oportunidade, tendo em vista o
inusitado momento em que se vive em Porto Alegre, com eleições e atribuições
gerais, as Bancadas com assento nesta Casa, indistintamente, solicitaram que a
Presidência pedisse ao autor da proposição, Ver. Wilton Araújo, que falasse em
nome de todas as Bancadas com assento nesta Casa.
Com a palavra o Ver. Wilton
Araújo.
O SR. WILTON ARAÚJO:
(Menciona os componentes da Mesa.) Minhas senhoras e meus senhores.
Senhor Presidente: Quando se vai homenagear alguém por quem se tem
muito carinho, respeito e admiração, invariavelmente se corre o risco de não
dizer tudo.
A emoção, no mais das vezes,
nos impede.
Mas a alegria de podermos
confraternizar neste momento elevado nos impele a tentar dizer algumas palavras
de apreço, carinho e gratidão à esta figura maravilhosa de mulher, mãe e
militante que é a dona Antônia Collares.
Nascida na cidade de Bagé,
Antônia desde cedo enfrentou as dificuldades materiais, experiência esta que,
indiscutivelmente lhe abriu o caminho em direção à conscientização sobre os
problemas de nosso povo.
Em 1954, chega a Porto Alegre,
juntamente com dois filhos para acompanhar o ex-marido Alceu Collares que iria
cursar a faculdade de direito.
Logo eu seguida começa a
empenhar-se nas lutas políticas que vão fazer sua trajetória de vida.
Esposa, mãe e dona de casa
exemplar, desde logo adquiriu profunda consciência social, trabalhando,
incansavelmente, durante as campanhas políticas e percorrendo as várias regiões
da capital, levando sempre uma palavra de esperança aos mais necessitados,
tornando-se, assim, pessoa popular e muito querida.
Sempre se dedicou,
exaustivamente, a ações benemerentes, adquirindo muitas vezes, pessoalmente,
roupas e agasalhos a serem distribuídos aos carentes e brinquedos às crianças, por ocasião do natal.
Atualmente, exercendo o cargo
de presidente do movimento assistencial de Porto Alegre na administração
trabalhista do PDT, vem desenvolvendo um programa voltado às populações
necessitadas do Município, priorizando o atendimento a crianças, excepcionais e
idosos.
Ao assumir o mapa,
reestruturou diversos programas em andamento, iniciando pela atualização e
revisão dos contratos de locação de próprios municipais, então com valores dos
aluguéis irrisórios, o que possibilitou o ingresso de novas receitas para
aplicação eu obras assistenciais.
Reestruturou, também o Projeto
meninos e meninas do Mapa, que funciona nos altos do Mercado Público, onde
crianças, na faixa etária dos 8 anos, residentes em Porto Alegre e com vínculo
familiar, diariamente, recebem assistência médico-psicológica-alimentar e
desenvolvem recreação e esporte.
No decorrer de 1988, além da
renovação do convênio com creches carentes, buscou ampliar, com sucesso, a
participação do Mapa através da maior participação da comunidade nas campanhas
voltadas ao bem-estar social desta imensa população infantil, totalizando,
aproximadamente 10.000 crianças.
Poderia, Senhor Presidente e
Senhores convidados, passar horas aqui relatando o empenho de Antônia Collares
em tornar um pouco menos sofridas as vidas de milhares de irmãos nossos.
Mas não poderia deixar de
dizer, nesta noite que se avizinha da tomada de grandes decisões para nós, que,
além da mulher que dedica sua vida à causa de seu semelhante, Antônia é para
mim, a tia Antônia, para mim com muita satisfação é a pessoa que nos viu desde
tenra idade, que nos ensinou junto com a mãe Eni a trilhar muitos caminhos
bons, puros.
Lá do fundo da alma da gente,
hoje, é um dia que gratifica, que traz uma coisa muito especial, algo que a gente não pode
descrever, que não se pode traduzir em palavras, não pode, não esta aqui no
discurso escrito, está dentro do peito da gente. E, é isso que impulsionou, que
fez com que eu, modestamente, apresentasse este Projeto a esta Casa que sábia e
inteligentemente aprovou por unanimidade; a tia Antônia Cidadã Emérita por seus
méritos. Emérita porque fez, realizou. Emérita por que vai realizar muito mais
por Porto Alegre, e Porto Alegre tem que agradecer isso, reconhecer isso.
Nada mais é hoje esta Sessão,
singela, humilde é bem verdade, humilde como nós somos, como ela é, singela mas
pura, surgindo da vontade de todos os porto-alegrenses, tenho certeza, mesmo
aqueles que hoje não puderam estar aqui, representados, mesmo aqueles com muita
vontade, talvez se sentissem constrangidos de estar aqui de gravata, finamente
trajados porque é uma Sessão Solene da Câmara Municipal de Porto Alegre. Mas, eles estão aqui no pensamento, na
vontade de homenagear a pessoa da tia Antônia.
E, nós muito andamos juntos lá
no Mapa, e tia Antônia é voz corrente na Cidade inteira, lá para os meninos do Mapa, e é para todas
as vilas. Todos reconhecem nela a pessoa que elevou, que trouxe bem alto o
valor da mulher de Porto Alegre. A mulher do Estado, a mulher brasileira. Por
isso é que Porto Alegre deve, embora, e aí peço perdão, tão singelamente, mas o
povo inteiro está aqui dentro, o povo está aqui a agradecer estes atos. E é
saber reconhecer na verdade que transmite Tia Antônia nas ruas, reconhece ele a
pessoa profundamente feliz para todos nós.
Por tudo isto é que estamos
aqui reunidos, para prestar esta modesta homenagem à “Dona Antônia”, como é
carinhosamente chamada por todos. Uma vida transparente, de incansável trabalho
voltado para a comunidade, um espetacular exemplo de vida a quem só podemos
pedir que recaiam as bênçãos do grande Pai, para que continue mais e mais com
esta força inquebrantável que a todos nós ensina e comove.
Muito obrigado por ter vivido,
por ter estado, por estar e por nos dar tantas lições. Tia Antônia, muito obrigado.
(Palmas.)
(Não revisto pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE:
Neste momento, a Mesa convida S. Exa. o Ver. Wilton Araújo para fazer a entrega
do título honorífico de Cidadã Emérita na qualidade de autor da presente
proposição. Pede que a assistência o faça de pé.
(Entrega do diploma.) (Palmas.)
A seguir, a Mesa concede a
palavra à nova Cidadã Emérita da Cidade, Sra. Antônia Medeiros Collares.
A SRA. ANTÔNIA COLLARES: Sr. Presidente, Srs. Vereadores aqui presentes, meus amigos, meus irmãos,
minhas irmãs. A vida, na sua longa e gratificante vibração, no seu movimento
constante, tem me reservado algumas tristezas e muitas alegrias. As tristezas
certamente não existem para o consumo público. A gente as enfrenta sozinha com
o coração inquieto e uma lágrima derramada
fora do alcance da observação dos
outros. Mas com as alegrias se dá justamente o contrário. A alegria que a gente
sente existe para ser compartilhada com todos, principalmente com os amigos e
os familiares que merecem o nosso afeto e
nosso carinho.
Hoje, é um dia de muita alegria para mim porque recebo, aqui na casa
do povo de Porto Alegre, o título de Cidadã Emérita, uma iniciativa do Vereador Wilton Araújo. E eu quero
proceder como sempre fiz. Eu quero repartir a minha alegria com vocês, a começar
pelo Wilton que, pela amizade e a proximidade de vários anos, é quase um filho para mim. Repartir a minha alegria é a forma mais adequada que encontro para retribuir a
homenagem dos Senhores Vereadores que, numa decisão democrática, me
transformaram em Cidadã Emérita de Porto Alegre.
Certamente, os Senhores
Vereadores não querem homenagear tão somente a Antônia Collares, que teve a
felicidade de chegar até aqui,
vindo, um dia, de Bagé, com a
consciência de ter sido digna e leal em todas as suas atitudes. Os Senhores
Vereadores querem, através da iniciativa de Wilton Araújo, homenagear o
trabalho desenvolvido diariamente pela Antônia em favor dos pobres e dos
humildes desta Cidade. E, nesse sentido, eu também quero repartir a minha
alegria com eles e aquelas pessoas que, no
dia a dia do movimento assistencial de Porto Alegre, me ajudam a
diminuir os efeitos da doença, da
fome e da miséria em tantos lares, onde a alegria quase nunca entra. Minha vida tem sido, realmente, uma devoção
constante, aos meus irmãos de infortúnio. e eu sinto que não se trata apenas de
uma livre escolha. estou cumprindo uma
missão superior, nascida da fé em
Deus e nos valores da dignidade de todas as criaturas humanas. No desempenho
dessa missão, que é minha, mas que também é de todos nós, não tenho medido
esforços, nem preservado meu comodismo pessoal. Vou à luta todos os dias,
sabendo que a vida das pessoas não tem o menor sentido, quando elas negam a
solidariedade a quem é frágil, a quem esta doente, a quem sofre e a quem chora.
faço a minha parte. Coloco, todos os dias, uma pedra no alicerce de uma nova
sociedade que, um dia, se Deus quiser, vai ficar pronta para abrigar a todos,
sem distinção de raça, de cor, de classe ou de religião. E a todos convoco,
neste momento, para que façam a mesma coisa. Não dá mais pra suportar a visão
de milhares de crianças que passam fome, que não estudam, que olham o futuro
sem nenhuma esperança. Não dá mais pra suportar a humilhação e a dor dos
brasileiros que não ganham o suficiente para comprar o seu pão de cada dia. Não
é este o Brasil que queremos. Não é este o País que queremos.
Muito obrigada pela alegria
que estão me proporcionando. Muito obrigada por este momento de amizade e de
carinho que estamos vivendo aqui nesta Casa.
A Antônia vai continuar sendo
o que vocês querem que ela seja: simples, sem vaidades, mas sempre vigilante no
cumprimento desse destino de trabalho e de solidariedade que Deus lhe traçou.
Viver assim vale a pena. Nenhuma tristeza, nenhuma decepção, por mais fortes que
tenham sido, serão maiores do que a felicidade que sinto nesta hora. Muito
obrigada, meus irmãos! (Palmas.)
(Não revisto pela oradora.)
O SR. PRESIDENTE: Ao encaminhar esta Sessão, cumpre a esta Presidência fazer a entrega de um título instituído pela Câmara Municipal de Porto Alegre. Permita-me, meu colega Wilton Araújo, que antes me permita uma visão talvez um pouco mais distante do que S.Exa. possa, na sua permissa vênia, dizer que ao requerer o Título, o Ver. Wilton Araújo estava apenas legitimando ou tornando real alguma coisa que já existia no seio da sociedade porto-alegrense, à figura de Dona Antônia como uma figura distinta. Uma figura emérita e distinta. Distinta, diferente, própria, autêntica e sempre uma bússola a indicar as nobres causas para os porto-alegrenses. Por via de ofício, pela tarefa política, percorria esta Cidade, rua a rua, em todas as suas dimensões e em todas as camadas sociais. A respeitabilidade que se presta a Dona Antônia e o carinho da sociedade porto-alegrense, a Câmara apenas, hoje, torna um ato oficial, o que, de fato, nobre Ver. Wilton Araújo, existia na consciência dos porto-alegrenses. Interessante: existia na consciência dos porto-alegrenses, independente de qualquer sigla partidária, tive a ocasião de presenciar ainda há pouco, se não me engano, há 4 meses, quando várias senhoras se reuniam, das mais diferentes siglas partidárias, ou correntes ideológicas terem um profundo apreço e admiração por Dona Antônia. Também por ter percorrido esta Cidade permito-me, também, neste momento, registrar um fato importante, que a Casa de Dona Antônia foi sempre um abrigo. Várias vezes, tive oportunidade de constatar que as pessoas desvalidas, na primeira hora da manhã, carentes, já procuravam Dona Antônia. Seus cafés-da-manhã eram diferentes dos nossos, tinham muita gente. Não sei se ando mal, mas neste ato me lembra aquele pessoal, Dona Antônia, dos Correios e Telégrafos, tomando café pela manhã com a Dona Antônia, aliás feito por ela, também me permito, não na qualidade de Presidente da Casa, na qualidade de pessoa dizer que quando no ingresso da vida pública tive entre algumas pessoas que me orientassem, exatamente, dona Antônia que fez com que eu percorresse alguns lugares em sua companhia, de certa forma, falando claramente, até que aprendesse a me comunicar com as pessoas, no que sou profundamente grato, acho que esse ensinamento que recebi, gostaria que outras pessoas recebessem. dona Antônia; é um patrimônio saber se comunicar, ela como ninguém sabia se comunicar, é rara a pessoa capaz de uma altíssima comunicação, na minha vida vi poucas pessoas capazes de se comunicar como dona Antônia, impressionante, me criei na vida pública desde criança, mas nunca vi uma pessoa com uma comunicação tão fácil, tão pronta quanto dona Antônia.
De maneira é importante uma pessoa assim, mas mais importante era que dona Antônia praticava o Mapa na sua própria casa. Ela faz hoje no universo maior, é verdade, mas ela fazia o Mapa em sua casa, tratando mais adultos, é verdade, mas em benefício das crianças.
Para mim, é extremamente honroso, como Presidente da Casa, como membro da Casa lhe entregar um Título, dona Antônia, porque ele corresponde, simetricamente, à vontade da população de Porto Alegre, independente de partidos ou quaisquer outros sentimentos, vários títulos são merecidos, vários, sempre há razões de merecer, mas acredito que este pela sua abrangência dentro da nossa esfera social, indo da classe mais humilde à mais elevada, desde as pessoas mais cultas até as mais incultas e até as analfabetas, poucas pessoas, dona Antônia, conseguiriam reunir nesta Cidade condições tão amplas e tão inquestionáveis para receber este Título. Por isso, realmente, me sinto bastante pequeno para poder encaminhar esta Sessão diante da magnitude da sua alma, da sua índole e da sua história. O faço dentro de minhas limitações e, sobretudo, com profunda humildade pelo respeito e admiração que sempre devotei e devoto neste momento a dona Antônia, que sem dúvida é um patrimônio, antes de Bagé, mas que agora passa a ser da Cidade de Porto Alegre. Desculpe aos Senhores e Senhoras e ao nosso orador, mas tinha eu uma necessidade íntima, fiz tudo para estar aqui para poder dizer estas palavras que vêm do fundo do coração e reflete com exatidão um sentimento que é meu, mas tenho certeza que é o sentimento de muitos daqueles que não estão tão próximos da dona Antônia, mas estão sempre cuidando e olhando ela de longe, com este carinho ao qual me referi. Por último, antes de encerrar a Sessão, farei a entrega, como Presidente da Casa, do Troféu Frade de Pedra, que significa e traduz o apreço da população porto-alegrense a todas as pessoas que de alguma forma prestam serviço à comunidade. Historicamente traduz a hospitalidade dos porto-alegrenses, uma vez que esta representação do “Troféu Frade de Pedra” que é um símbolo da fraternidade e boas-vindas.
(É feita a entrega do Troféu Frade de Pedra a Sra. Antônia Collares.) (Palmas. )
Uma vez mais, pedindo desculpas por ter me alongado, com palavras do coração, quero agradecer a todas as Senhoras, a todos os Senhores, às autoridades aqui presentes, a oportunidade que deram a esta Casa com a proposição do nobre Ver. Wilton Araújo de poder ter a honra de homenagear, nesta hora, nesta data, por unanimidade da Casa, a Sra. Antônia Collares. Muito obrigado.
Estão encerrados os trabalhos.
(Levanta-se a Sessão às 22h06min.)
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